quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

manto estrelado

Olhei para o Céu perdido de azul
Na distância maior de que fui capaz
E vi as estrelas brilhantes e nuas
Mostrando-se sempre num brilho fugaz
Recordando os caminhos por onde andei
Me trazendo de volta aquilo que dei 


Encontrei a Lua muito devagarinho
Branca e simples de brilho esmaltado
Sacudindo  as nuvens com seu ar alado
Olhou-me de frente com muito carinho
Atirou-me um manto escuro estrelado
Para me esconder dentro destes versos
Onde moram as dores e todas as mágoas
Daqueles que choram os dias adversos


Escondido no manto me senti navegar
Bebi o conforto das estrelas no ar
Com a luz da lua sempre a namorar
luiscoelho

11 comentários:

  1. Meu amigo
    Adorei seu poema, muito belo.

    beijinhos
    Sonhadora

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  2. Amigo,

    «Onde moram as dores e todas as magoas
    Daqueles que choram os dias adversos»
    Muito bonito esta composição de palavras e sentimentos.
    Que o SEU MANTO proteja aqueles que choram os dias adversos.
    Desejamos com o nosso carinho.
    Forte abraço
    Mer

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  3. Amigo Luís,

    Dizer só que é belo é tão pouco!!!
    Mas faltam-me as palavras para lhe dizer o que senti quando li este seu poema.

    Quem me dera ser poeta...
    Beijinho

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  4. Q graciiinha de poema!!
    Sou apaixonada por sol, DIA, porem não tem coisa melhor do que ser acolhida e descansar tranquila nessa noite de luar liinda!! =)

    Obrigada pelas visitas e recadinhos no "apenas"

    BJãoo

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  5. Olá Luís, que lindo poema! Por momentos levitei e quase pude tocar uma estrela.
    Adorei.
    Um abraço amigo

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  6. Não está mau, moço. Aqui o se7e/5, quando adolescente também escrevia assim umas coisas muito parecidas. Erma muito lindas, mas...
    Muito lindinho, muito lindinho mas inconsequente. Sem aquela profundidade útil. Apenas mais do mesmo.
    Aqui o se7e/5, vai mais longe, pretende espicassar vossos neurônios preguiçosos. Abrir vossa fé de alto abaixo. Obrigar-vos a revelar o que de muito útil existe em cada um de vós.
    Aqui o se7e/5 vai oferecer-lhe um comentário útil e não essa merdice de favor que essa gentinha espalha por aí. Será que você merece? É uma dúvida fodida, mas, aqui o se7e/5 vai mudar seu pensamento, vai ativar seu cérebro. Se não sentir qualquer mudança, é porque seus últimos nurônios já eram.

    “A cultura é uma merda cansativa. Ter de saber tudo ou, pelo menos, mais do que os outros, não deixar cair a “pena”, manter a noção do texto corrigido antes de o escrever. Estar permanente sóbrio num estado de embriaguês, quando apetece vomitar sobre os intelectuais de novela da hora nobre. E em nós também. Porque não suportar propostas políticas aliciantes? Intelectuais e corrupção. Ao serviço do poder, do partido, dos lados ou das cores; qualquer desculpa serve o propósito. E a cultura é apátrida! E conservar a imagem de personalidade do ano, como tias “estafermadas” sem corpo, sem neurônios, sem vergonha na plástica e a cultura que se foda! Estes intelectuais transpiram diferença e indiferença, inspiram o oxigênio do euros, dólares e reais e a expiração tem o curto prazo de um governo eleito. Sem tempo para respirar, porque a cultura é asfixiante , porque ler um livro não basta, nem milhões de livros garantem uma cultura de se lhe tirar o chapéu. Uma chapelada. Não há tempo para respirar cultura! Apenas se aguarda uma cajadada no lombo porque o pastor se aproxima para escolher uma ovelha ranhosa para o sacrifício. As ovelhas ranhosas são perigosas, tal como as ovelhas brancas em rebahos de ovelhas negras. As negras també se abatem mas, antes da prática carniceira, são descriminadas. Não há ovelhas negras em governos Brasileiros. Talvez haja. Jogados a um canto escuro a coberto da noite, onde permanecem até a aparição servir uma conveniência branca.Tal como qualquer outro rebanho. Tal como as tias e descrentes que se movem em espaços virtuais, pastando como ovelhas negras, frequentando círculos próprios onde se isolam em divagações de alta sociedade, cuspindo disparates que os fazem dormir mal e acordar pior.
    A cultura do sec.XXI é uma mescla de economia global, política dominante e apropriação intelectual ao serviço da proliferação da miséria e sofrimento, como factores de revitalização permanente dos esgotamentos evolutivos periódicos. Correr sem sair do lugar. O conhecimento corrompido, a cultura de almanaque, jornal desportivo e leitura alcoviteira do jet-set, remete para o conhecimento desenraizado do progresso democrático sob a égide de um Estado de Direito, mas sem qualquer ética como regra.
    O fantoche intelectual é uma realidade que descança na palma da mão e se equilibra no dedo acusador dos oportunistas sem escrúpulos, os poderosos, com objectivos de domínio global. A força dos dedos médios em riste, firmes. São estes fantoches que anestesiam e embalam as massas, mantendo-as desfocadas da realidade. Quando a dor se revela, esses intelectuais “blogosferam-se”; fogem para a lixeira inconsequente dos desabafos indignos”.
    Isto é a BLOGOSFERA, na qual todos vós chafurdais, como porcos num chiqueiro. Se aqui o se7e/5 estiver errado, provem!

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  7. Ainda sublimas a realidade.
    Isso é bom, Luis!

    Um abraço
    João

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  8. Como é gostoso ao lado da pessoa amada, poder apreciar esse manto estrelado,,poder contar com a companhia e o silencio das estrelas...abraços amigo e um belo dia pra ti.

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  9. Sabe eu vim deixar meu comentário,amigo vc escreve lindo como sempre.
    Mas gostei muito de ler o sete,no estado de espírito em que ando,quase me encaixei na tias, o mundo virtual de fato é um perigo,se fixarmos nossos interesses aqui podemos ficar cegos pro mundo real. acho eu que muita cultura cauteriza sentimentos e deixa o homem anestesiado. procuro meu caminho entre ser e o que pretendo ser,sete querido passa lá vou te considerá como termómetro,ve se estou já estragada pela net,com todo respeito por favor,sem pintar o sete.

    amigo Luís desculpe o abuso,assim tb te alfineto,já que andas anestesiado... xeros da baiana.

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  10. Especialmente bonito este poema, trouxe boas recordações das noites de lua...
    abraço

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  11. Belo e intenso,de quando em vez para sorver mel esse,por aqui navego!

    Tu és poeta Meu Bom Lui Coelho e escriba,de cheias e doces mãos!

    Viva la Vida

    hugs

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