domingo, 22 de novembro de 2009

A minha caneta escreve lenta
Letras que escorregam no papel
Desagregadas e desordenadas
Tantas vezes com laivos de fel.
Parecem seres finos, feitos de cordel
E dançando na cor das tintas
Carregadas com sabor a mel.
A minha caneta escreve apressada
Aquelas letras em vagas coloridas
Os pensamentos já não entendem
A força das letras comprimidas
Todas juntas em ondas de papel
Ou sozinhas em sombras invertidas.
A minha caneta dorme com imaginação
Escrevendo em sombras refrescantes
Descansa recriando novas histórias
Vividas em prados verdejantes
Muito belas e profundas nas memórias
luiscoelho

4 comentários:

  1. ...ainda bem que a caneta
    obedece os comandos das
    emoções, e no final
    acaba tudo sempre lindo.

    bj, moço.

    uma sugestão se me permitir:

    coloque título nos poemas...

    fica sugestivo de se pensar.

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  2. Obrigado Vivian
    Estes últimos tinha títulos que de seguida retirei. Experiência...?
    Vou estudar a sua observação.
    Penso também que ficam mais sugestivos.

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  3. Independente

    Subitamente,
    o caminho dava sinais coloridos
    para o meu itinerário.

    Destino traçado
    ou efeitos alucinogénicos
    que o café e o sol dão mostras de ser capazes?

    Semi-rectas fluorescentes
    apontando à minha frente
    o curso dos meus passos – dos meus passos em curso.

    Ao arrepio,
    mudei de rumo. Não me faltava mais
    que me ditassem os versos já a cores.

    Abraço
    João

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  4. A caneta poeta as vezes parece que tem vida própria.
    Excelente.

    http://incongruentelisura.blogspot.com/2009/10/meu-caos-minha-paz.html

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