terça-feira, 10 de novembro de 2009

mãe

As lágrimas corriam apressadas
Deixando marcas nas rugas da face
Alguma coisa veio com disfarce
Medi as rugas largas feitas estradas
Perdi-me em rios de águas cristalinas
Tão puras, suaves e brilhantes
Caindo em cascatas de diamantes.
Com o coração a bater devagar
Aconcheguei-me e murmurei baixinho
Mãe porque estás assim a chorar ?
Quem foi, sem querer, que te fez magoar ?
Olha para mim e dá-me um beijinho
Talvez olhando me sonhes menino
Talvez te esqueças que estás a chorar
Talvez possamos voltar a brincar.
luiscoelho

1 comentário:

  1. linda este seu poema dedicado a Mae
    mas triste.
    E a vida nao é sempre triste, tem muitas horas alegres.
    Mas gostei mt do poema
    Um beijinho

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