domingo, 9 de agosto de 2009

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Manhãs silenciosas e frias

Neste tempo sem sol nem ventos
Escrevo aqui com simplicidade
Tristes ou alegres pensamentos
Cheios de ternura ou verdade.
Procurando-os no fundo da alma
Bem perto ou por dentro do coração
Qual árvore frondosa de rama
Que os guarda em recordação.
Escrevo as coisas em finos momentos
Que na sombra me vão acordando,
Passados mas presentes os lamentos
Que em folhas se vão transformando
Ressecando os ramos e as folhas caídas
Nestas manhãs silenciosas e frias.
Já não escrevo as promessas traídas
Nem os desejos do amor que farias
Em tudo quanto recorda o passado,
Já nada passa de um pensamento
Levado na força agreste do vento
Que no amor me prendeu apressado.

luiscoelho

1 comentário:

  1. Olá,
    desculpe a demora em lhe responder. Eu também passo poucas e boas com o pc.. hahaha... também já passei por isso recentemente.
    Achei muito interessante seu comentário... Ao final de seu comentário, lembrei de Paulo de Tarso dizendo já não sou eu quem vivo mas o Cristo que vive em mim. Esse tema, transformação, tem me aparecido com muita frequencia. Agradeço de coração suas palavras e sua presença no blog é enriquecedora.
    Seja sempre bem vindo

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