quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O meu poema

Posted by Picasa

Os meus poemas escorrem
Entre os dedos como espuma
Queria que eles fossem
Mais fortes que razão alguma.
Me recordam tantas vidas
E me levam mais além
Queria que eles me dessem
O teu amor sem desdém.
Os meus poemas são simples
Transparentes como a água
Por eles venho cantando
O meu amor e a minha mágoa
No papel só sei escrever
O meu amor esquecido
Vê como seriam belos
Se eu fosse o teu querido.
luíscoelho

4 comentários:

  1. ...gostoso demais quando
    podemos tecer o nosso poema,
    e dele ver nascer o amor...

    um beijo no poeta!

    muahhhhhh

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  2. Meu bom Amigo, vamos então ao simples:

    Se com uma só palavra
    fosse poeta
    diria amor a medo
    que de engano em engano se completa

    depois negava que a palavra amora
    é cor de sangue
    que é pelos olhos da palavra lágrima que se chora.

    Alegria Incompleta, Vega, 1985

    Um forte abraço
    João

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  3. A poesia é, penso, um "mar" de estados de espírito..
    Abraço

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  4. Bom dia, meu Amigo

    Conhece este poema?
    É do José Gomes Ferreira e é um exemplo de como "dirigir a raiva".
    Com um forte abraço
    do João

    Pobres, gritai comigo:

    Abaixo o D. Quixote
    Com cabeça de nuvens
    E espada de papelão!
    - E viva o chicote
    no silêncio da nossa mão!

    Pobres, gritai comigo:

    Abaixo o D. Quixote
    Que só nos emperra
    De neblina!
    - E viva o Archote
    que incendeia a terra,
    mas ilumina.

    Pobres, gritai comigo:

    Abaixo o cavaleiro
    Da lança de soluços
    E bola de sabão
    No elmo de barbeiro!
    - E vivam os nossos Pulsos
    que, num repelão,
    hão-de rasgar o nevoeiro!

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