Os meus poemas escorrem
Entre os dedos como espuma
Queria que eles fossem
Mais fortes que razão alguma.
Me recordam tantas vidas
E me levam mais além
Queria que eles me dessem
O teu amor sem desdém.
Os meus poemas são simples
Transparentes como a água
Por eles venho cantando
O meu amor e a minha mágoa
No papel só sei escrever
O meu amor esquecido
Vê como seriam belos
Se eu fosse o teu querido.
luíscoelho
...gostoso demais quando
ResponderEliminarpodemos tecer o nosso poema,
e dele ver nascer o amor...
um beijo no poeta!
muahhhhhh
Meu bom Amigo, vamos então ao simples:
ResponderEliminarSe com uma só palavra
fosse poeta
diria amor a medo
que de engano em engano se completa
depois negava que a palavra amora
é cor de sangue
que é pelos olhos da palavra lágrima que se chora.
Alegria Incompleta, Vega, 1985
Um forte abraço
João
A poesia é, penso, um "mar" de estados de espírito..
ResponderEliminarAbraço
Bom dia, meu Amigo
ResponderEliminarConhece este poema?
É do José Gomes Ferreira e é um exemplo de como "dirigir a raiva".
Com um forte abraço
do João
Pobres, gritai comigo:
Abaixo o D. Quixote
Com cabeça de nuvens
E espada de papelão!
- E viva o chicote
no silêncio da nossa mão!
Pobres, gritai comigo:
Abaixo o D. Quixote
Que só nos emperra
De neblina!
- E viva o Archote
que incendeia a terra,
mas ilumina.
Pobres, gritai comigo:
Abaixo o cavaleiro
Da lança de soluços
E bola de sabão
No elmo de barbeiro!
- E vivam os nossos Pulsos
que, num repelão,
hão-de rasgar o nevoeiro!